Recapitulando
Ló é o da mulher que vira uma estátua de sal. Jó é o que aguentou toda sorte de provação de Deus mas não perdeu a fé. O pão é de Ló, os escravos que jogavam caxangá eram do Jó. Ninguém sabe como se joga caxangá.
Manet é o do “Almoço na grama” e do “Olympia”, Monet é o das ninfeias e da pintura que deu nome ao impressionismo. Os dois usavam barba.
Francis Bacon era um pintor irlandês, mas houve outro Francis Bacon, inglês, filósofo, estadista e cientista nascido no século dezesseis, que não pintava.
Billy Wilder é o do “Quanto mais quente melhor” e do “Se meu apartamento falasse”, William Wyler é o do “Ben-Hur” e do “A princesa e o plebeu”. Robert Wise não tem nada a ver com nenhum dos dois.
Von Sternberg e Von Stroheim. Esta é difícil.
Josef von Sternberg nasceu em Viena e emigrou para os Estados Unidos. Na Alemanha, dirigiu Marlene Dietrich em vários filmes, o mais conhecido sendo “O anjo azul”, antes de voltar para Hollywood, onde morreu.
Eric von Stroheim também nasceu em Viena. Era ator, além de diretor. Um dos seus papéis mais notáveis foi o de um oficial alemão em “A grande ilusão”, de Jean Renoir. Foi ele que fez o mordomo no “Sunset Boulevard”, do Billy Wilder.
Tanto no caso de Sternberg quanto no de Stroheim, judeus de origem proletária, o aristocrático “von” foi acrescentado aos seus nomes depois. Não é grave não saber distinguir os dois. Dizem que eles mesmos, quando se encontravam, tinham dificuldade em decidir quem era quem.
Jean Renoir, diretor de “A grande ilusão”, era filho do pintor Claude Renoir.
Calvin Klein é o das roupas, Kevin Kline é o ator.
Espera aí um pouquinho. Calvin Kline é o ator, Kevin Klein é o das roupas. Não. Kevin Kline é o ator, Calvin Klein é o das...
Ou será o contrário? Não tenho certeza de mais nada.
Faça o seguinte: esqueça tudo que está escrito aí em cima.
Não sei mais nem se o pão não é de Jó.
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