Filho de Érico Veríssimo, um dos maiores nomes da literatura nacional, Luis Fernando Verissimo nasceu em Porto Alegre, em 26 de setembro de 1936. Aos 16 anos, foi morar nos EUA, onde aprendeu a tocar saxofone, hábito que cultiva até hoje – tem um grupo, o Jazz 6. É jornalista, mas “do tempo em que não precisava de diploma para exercer a profissão”. Antes de se dedicar exclusivamente à literatura, trabalhou como revisor no jornal gaúcho Zero Hora, em fins de 1966, e atuou como tradutor, no Rio de Janeiro. Casado há mais de 30 anos com Lúcia Verissimo (“não é a atriz, não é a atriz!”), sua primeira “namorada séria”, tem três filhos: Fernanda, Mariana e Pedro.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cronologia: anos 60 e 70

1960 Participa de seu primeiro grupo musical, o Renato e seu Sexteto. Segundo ele, "o maior sexteto do mundo, porque tinha nove integrantes". O grupo toca em bailes na capital gaúcha.

1962 – Muda-se para o Rio de Janeiro, morando na casa da irmã de sua mãe, no Leme. Trabalha como tradutor e redator de publicações comerciais, entre elas o "Boletim da Câmara de Comércio do Rio de Janeiro". Começa a namorar Lúcia Helena Massa, colega de "Boletim". 
Com seu primeiro grupo de jazz: Renato e seu Sexteto
                                                                                          
1964 Casa-se com Lúcia, sua companheira até hoje. 

1965 Nasce a primeira filha, Fernanda. 

 Num momento musical
1967 Um ano depois de voltar a Porto Alegre, entra para o jornal "Zero Hora" como copy-desk, a convite de Paulo Amorim, um amigo da família. Nasce Mariana, a segunda filha.  

1969 Torna-se redator da MPM Propaganda. Passa a ter uma coluna diária na "Zero Hora", sendo os primeiros textos sobre o Beira-Rio, recém-inaugurado estádio do Internacional, seu clube de coração.

1970 Transfere-se, também como colunista diário, para o jornal "Folha da Manhã". Nasce o terceiro filho, Pedro. No 1º Salão Gaúcho de Arte Publicitária, conquista o primeiro lugar nas categorias Campanha de Propaganda Institucional e Anúncios Institucionais.

Com outros artistas gaúchos
1971 Cria com um grupo de amigos "O Pato Macho", jornal alternativo que vai circular durante todo o ano em Porto Alegre, com notícias, entrevistas, textos de humor e cartuns.            
                                                                                                                         
1973 – A editora José Olympio lança seu primeiro livro, "O popular", reunindo textos publicados na imprensa.

1974
O crítico Wilson Martins, um dos mais importantes do país, elogia seu primeiro livro em "O Estado de S. Paulo". 

Autografando um de seus primeiros livros
1975 - Pouco antes de a "Folha da Manhã" ser extinta, volta a ser colunista da "Zero Hora", função que ocupa até hoje. Sai seu segundo livro de crônicas, "A grande mulher nua". Passa a publicar no "Caderno B", do "Jornal do Brasil", uma coluna dominical e cartuns às segundas-feiras. Começa a desenhar "As cobras" e lança seu primeiro livro reunindo tiras destes personagens. Érico Veríssimo morre em Porto Alegre. 

1976 Começa sua longa colaboração com a revista "Domingo", do "Jornal do Brasil".

1977 Publica o livro "Amor brasileiro".  

1978 Lança "A mesa voadora", reunião de crônicas sobre assuntos gastronômicos. 

1979 Surge em livro o detetive Ed Mort, em "Ed Mort e outras histórias".

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