1980 – Lança "Sexo na cabeça". Vive com a família em Nova York entre agosto de 1980 e fevereiro de 1981, o que dá origem, anos depois, a "Traçando New York", primeiro de uma série de livros sobre viagem, sempre com ilustrações de Joaquim da Fonseca.
1981 – Publicado pela L&PM, editora que lançou a maior parte de seus livros, "O Analista de Bagé" tem sua primeira edição esgotada em dois dias, iniciando a consagração do personagem, criado (mas não aproveitado) para Jô Soares interpretar num programa humorístico.
Visitando Sócrates em Florença |
1982 – Publica "O gigolô das palavras", e a crônica-título inspira o filólogo Celso Pedro Luft a batizar com este nome, em sua coluna no jornal gaúcho "Correio do Povo", uma série sobre gramática. Passa a ter uma página de humor na revista "Veja", para onde escreve até 1989. Conquista o Prêmio Abril de Humor Jornalístico.
1983 – O livro "A Velhinha de Taubaté" transforma em celebridade outra personagem sua. Sai "O Analista de Bagé" em quadrinhos, com ilustrações de Edgar Vasques. Ganha novamente o Prêmio Abril de Humor Jornalístico.
1984 – Publica "A mulher do Silva" e "O rei do rock".
1985 – Lança "A mãe do Freud" e, com ilustrações de Miguel Paiva, "Ed Mort em ‘Procurando o Silva’", primeira de uma série de cinco histórias em quadrinhos protagonizadas pelo detetive.
1986 – Mora seis meses com a família em Roma. Cobre a Copa do México para a revista "Playboy".
Com os filhos e a mulher em Roma |
1987 – "O marido do dr. Pompeu" é publicado.
1988 – Atendendo a uma encomenda da agência de publicidade MPM, escreve seu primeiro romance, "O jardim do diabo".
1989 – Começa a assinar no jornal "O Estado de São Paulo" uma página dominical que mantém até hoje, incluindo a série em quadrinhos "Aventuras da Família Brasil". "Brasileiras e brasileiros", seu primeiro texto escrito especialmente para teatro, estreia no Rio. Recebe o Prêmio Direitos Humanos do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e da Comissão Sobral Pinto de Direitos Humanos da OAB/RS. Publica "Orgias".
1990 – Cobre a Copa da Itália para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora". Lança "Peças íntimas".
Temporada de dez meses com a família em Paris. A experiência dá origem ao livro Traçando Paris, com ilustrações de Joaquim da Fonseca.
Temporada de dez meses com a família em Paris. A experiência dá origem ao livro Traçando Paris, com ilustrações de Joaquim da Fonseca.
Posando com alguns de seus livros |
1991 – Recebe da prefeitura a Medalha Cidade de Porto Alegre e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul o Prêmio de Isenção Jornalística. Publica o livro “O santinho”, para crianças (com ilustração de Edgar Vasques), e a antologia “Pai não entende nada”, para jovens.
1992 – Lança "O suicida e o computador" e "Traçando Paris".
1993 – Publica "Traçando Roma".
1994 – "Comédias da vida privada – 101 crônicas escolhidas" é lançado com grande sucesso. Cobre a Copa dos Estados Unidos para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora", e o que vê no país se transforma no livro "América". Lança o livro infantil "O arteiro e o tempo", com ilustrações de Glauco Rodrigues, e "Traçando Porto Alegre". Volta a receber o Prêmio Direitos Humanos do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e da Comissão Sobral Pinto de Direitos Humanos da OAB/RS.
Os integrantes do grupo Jazz 6 |
1995 – Ocupa uma coluna diária na página de opinião do "Jornal do Brasil". É escolhido por um júri de intelectuais convidados pelo caderno "Ideias", do Jornal do Brasil, o Homem de Ideias do ano. Lança "Comédias da vida pública" e "Traçando o Japão". É formado o grupo Jazz 6, no qual toca saxofone.
1996 – "Novas comédias da vida privada" dá sequência à série. Recebe a Medalha de Resistência Chico Mendes, dada pelo grupo Tortura Nunca Mais. A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro lhe confere a Medalha do Mérito Pedro Ernesto. A Associação Brasileira de Empresas de Relações Públicas lhe dá o Prêmio Formador de Opinião.
1997 – Lança "A versão dos afogados – Novas comédias da vida pública" e "Traçando Madrid". Ganha o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, como o Intelectual do Ano.
Com o saxofone no jardim de sua casa |
1998 – Cobre a Copa da França para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora".
1999 - Deixa de publicar as tiras de "As cobras" nos jornais. Sua obra toda passa a ser editada pela Objetiva, a começar pelos volumes de crônicas "A eterna privação do zagueiro absoluto", "Aquele estranho dia que nunca chega" e "Histórias brasileiras de verão". Dentro da série "Plenos pecados", da editora, publica "Gula – O clube dos anjos". Torna-se colunista diário de "O Globo", onde escreve na página de opinião. É um dos escolhidos para receber o 3º Prêmio Multicultural Estadão, organizado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.
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